Viciado no FB? 5 Dicas para Acabar com o Vício no Facebook

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Escrito por Joao Botas

Sou um profissional de marketing digital com mais de uma década de experiência em negócios online.

A rede social anda a tomar-lhe muito tempo? Não consegue parar de rever as novidades na sua timeline? Então pode estar viciado no Facebook.

Mas não se preocupe. Este artigo vai-lhe ajudar a ser menos dependente da rede social e, porque não, a libertar-se dela.

Se abriu este artigo é porque, no mínimo, está preocupado com o tempo desperdiçado no Facebook.

Talvez já tenha pensado em até assassinar o próprio perfil na rede, mas só de pensar em ficar por fora das novidades que surgem na infinita linha do tempo já bate aquele desespero e a coragem desaparece na mesma hora. 

Não há mal nenhum em, ocasionalmente, dar uma vista de olhos quando há notificações, responder a um comentário ou gostar de uma publicação que lhe chamou a atenção. 

No entanto, se essas atitudes já estão mais parecidas com uma rotina do que com um momento esporádico do seu dia é importante ficar atento, pois você, o meu caro amigo, pode estar viciado no Facebook!

passos para se desintoxicar do Facebook

Para confirmar se passa dos limites com a rede social responda sim ou não para as seguintes perguntas:

  • Faz ideia de quantas horas despende por dia só com o Facebook?
  • Ao acordar, a primeira coisa que faz é aceder ao Facebook? E antes de dormir, o seu último ato é verificar o seu perfil na rede social?
  • Quando fica sem internet e, por consequência, sem acesso ao Facebook, percebe a sua vida mais vazia, desnorteada?
  • Já tentou ficar sem visualizar as notificações e não conseguiu?
  • Tem deixado de fazer algo importante, alguma obrigação, porque estava imerso na timeline?
  • Tem sentido vontades súbitas de assassinar o próprio perfil por não aguentar mais verificar quantos gostos recebeu?

Se disse SIM para três ou mais questões a sua situação é considerada grave. 

Apesar disso, não é preciso se desesperar.

A boa notícia nessa história é que a dependência em redes sociais é reversível, porém, como todo o vício, exige esforço e persistência do utilizador.

Agora que identificamos o problema, vamos ajudar-lhe a diminuir e, porque não, inverter essa situação.

Por aqui o tratamento não é medicamentoso e nem requer um período numa clínica de recuperação.

O meu método tem cinco passos. 

Ao segui-los rigorosamente, o seu corpo e a sua mente serão desintoxicados e, a partir daí, poderá ficar livre e independente do Facebook.

E então, está pronto para começar o seu primeiro “só por hoje” não entrarei no Facebook?

Então, seja firme, não passe à frente e siga à risca as seguintes recomendações.

5 passos para se desintoxicar do Facebook

criador de conteudo

Diário de reflexão

Já iniciou este primeiro passo quando respondeu, anteriormente, ao questionário citado acima.

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Querendo ou não precisou refletir, pensar sobre como usa o Facebook e isso é muito importante para que aceite e se consciencialize de que há uma desordem na sua vida e a principal causa desse problema é a dependência pela rede social de Mark Zuckerberg.

Para visualizar melhor todos os malefícios que desorganizam a sua vida e impedindo o seu controle diante da timeline escolha um caderno e comece a anotar a sua rotina. 

É importante que não trapaceie e aponte todas as suas ações desde o momento em que fez login, o que gostou, quanto tempo ficou na timeline, quantas publicações fez, quem adicionou, enfim, todas as atitudes até o seu último logoff.

Escreva também o que deixou de fazer por conta do Facebook e como você se sentiu neste dia, em quais momentos e, porque esteve feliz e/ou triste.

No fim, some as horas que gastou com a rede social naquela data.

Esse número, anotado no fim da página, servirá para você comparar diariamente e traçar como meta a diminuição do mesmo, dia após dia. 

Especialistas afirmam que, quando detalhamos de forma escrita os nossos transtornos, conseguimos perceber melhor a gravidade da situação e, a partir daí, temos uma possibilidade maior de sucesso em diminuir gradativamente os fatores que contribuem para o agravamento do problema.

Homem a Ler

Mude a sua rotina

Agora que já sabe quantas horas do seu dia gasta com o Facebook que tal fazer uma listinha com as coisas que gostaria de fazer, mas que deixa de lado por “falta de tempo” e começar a colocá-las em prática?

Ok, como imagino que está um pouco desanimado por isso, pode acabar não cumprindo essa segunda etapa, vou-lhe dar um empurrãozinho básico. 

A minha sugestão é iniciar, gradualmente, uma mudança na sua rotina.

Transforme aquele tempo que gasta vendo a timeline e que, de fato, não lhe acrescenta em nada, num momento exclusivo para sí.

Sabe aquela hora que passa e você nem percebe porque ficou perdido a olhar o que os seus “amigos(as)” publicaram, pegue apenas 45 minutos dela para colocar uns ténis, sair de casa, ouvir uma música e caminhar ao ar livre.

Além de diminuir o período que aceda ao Facebook, ainda estará se exercitando, fazendo bem para o seu corpo e para a sua mente. 

Homem  a Correr

Se preferir, vá a uma livraria ou biblioteca e se delicie a escolher, entre tantas opções com histórias bacanas, aquela que mais poderá envolver-lhe.

Tenha certeza que, a cada página virada, o enredo irá prender a sua atenção e, pouco a pouco, terá conseguido evitar o Facebook, terá viajado por um universo mágico e ainda agregará, a sua bagagem intelectual, cultura, conhecimento e valor. 

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No entanto, se a sua desculpa for aquela básica “só uso o Facebook para saber dos meus amigos, para manter contacto com eles”, pode reformá-la.

Se faz questão de saber como estão os seus amigos, uma excelente forma é convidá-los para um café, uma cerveja, um jantar ou qualquer outra coisa desde que seja presencial e não virtual.

É só assim que conseguirá saber, de fato, como está o seu amigo.

As redes sociais escondem muita coisa por trás de perfis que, aparentemente, transbordam amor, felicidade e realização.

Na realidade é bem mais difícil de maquilhar os sentimentos.

Agora que já tem algumas opções de como começar a transformação da sua rotina, escolha as que mais lhe agradam e dê o importante primeiro passo.

desligue-se do facebook

Desligue-se

Costuma alterar a sua foto do perfil com que frequência? E a imagem de capa, parece que ela nunca está boa o suficiente?

Passar um dia sem publicar uma foto, um vídeo ou um texto é algo impensável para você? Já se perguntou porque isso tudo é tão importante? 

Será que tenta criar uma reputação, a imagem ideal para lhe representar no meio social virtual? 

Os alemães acreditam que sim.

Numa pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Human Neuroscience, em 2014, cientistas alemães associaram a intensidade no uso do Facebook ao nosso “centro de recompensas” cerebral. 

Isso significa que o retorno social recebido através de redes sociais, como o Facebook, corresponde ao aumento da atividade dentro desta área. 

Quanto mais adorados somos, mais procuramos essa adoração.

E esta também pode ser a explicação para o que faz uma pessoa ter esse vício.

Para que essa necessidade de provar, mostrar e de construir a reputação ideal seja enfraquecida é preciso desligar-se. 

Ok, não é tão simples assim, mas pode começar com pequenas atitudes, como, por exemplo, a foto do perfil.

Antes de pensar em mudá-la pense nas seguintes questões: ela é atual? Eu gosto dela? Se a resposta for sim, então por que mudá-la? Se não há necessidade, ela deve permanecer inalterada. 

Quanto menos mexer na sua página, menos ela irá chamar a sua atenção e, por consequência, irá se desprender dessa falsa ideia de adoração.

Isso serve também para a foto de capa.

O que vai mudar na sua vida?

Isso é importante? Porquê? Qual a diferença em ter dez, cem ou mil gostos? O que isso irá mudar na sua vida de fato?

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Se não usa o Facebook com um objetivo profissional, lamento informar que chuva de gostos não acrescenta valor algum. 

Evite esse troca-troca para se desenvencilhar do que só consome o seu precioso tempo sem lhe agregar nada.

peça ajuda

Peça ajuda

Se estiver com dificuldades de seguir os três primeiros passos citados, está mais que na hora de admitir o quanto esse vício esteja-lhe a prejudicar e procurar ajuda com amigos, familiares e especialistas.

Apesar de não ter uma comprovação para coroar o uso exagerado e descontrolado das redes sociais como uma doença, é possível sim, melhorar essa condição através de consultas a psicólogos.

Os amigos e familiares também são importantes nesse processo.

Deixe que um amigo altere a sua senha, ocasionalmente, para que seja impedido de ficar horas e horas na rede social sem necessidade alguma.

Explique aos seus familiares o quanto este problema toma o seu tempo e peça para que eles solicitem mais a sua presença, a sua interação e participação nas atividades diárias.

Aceite a ajuda e esforce-se para que ela tenha um resultado positivo. Não desista.

liberte se do facebook

Liberte-se

O quinto e último passo do meu “só por hoje” sugere uma atitude definitiva por isso mesmo, um pouco mais difícil e delicada.

Se o Facebook toma o seu tempo, prejudicando a sua rotina produtiva, impedindo-o de fazer o que gosta, por que mantê-lo?

Por que sustentar algo quando não se sabe usá-lo, com limites e responsabilidade?

Se pensa que não consegue apagar o seu perfil, comece por partes.

Primeiro bloqueie gradualmente os seus contactos para que a sua timeline passe a ser mais desinteressante aos seus olhos.

Pare de publicar, seja um utilizador do tipo “vegetativo”, como se respirasse apenas pelos aparelhos, sem condições de ficar a atualizar o estatuto, publicando fotos, vídeos ou aqueles textos cheios de palavras e, em simultâneo, fracos em conteúdo.

A cada dia a sua rede ficará menos atrativa. Não terá tanto interesse em se ligar, afinal, não há mais nada para ver lá, não é?!

E, com isso, perceberá que aquela página azul não faz mais sentido para você, que ler um livro ou sair para caminhar tem ficado mais interessante do que rolar a timeline procurando sabe se lá o quê.

Você, inclusive, tem preferido conversar com os amigos “tête-à-tête”, os risos são risos mesmo, que “he, he, he” o quê, na mesa de um bar as gargalhadas são altas e chegam a doer.

É, já está convencido de que dar um adeus para o Sr. Facebook não é tão mau assim, mas, só por garantia, vai acabar desinstalando o aplicativo no smartphone, agora ele não é mais necessário, verdade?! Aliás, nunca foi.

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